sexta-feira, 17 de setembro de 2021

Ponte do Guadiana

Ponte do Guadiana

 Intro

Parece que estava escrito (Como a vida nos engana)
O sonho era mais bonito,

Lara rarara rarara … lá do Guadiana

Agora que estou contigo, debaixo da mesma ponte
À sombra do mesmo abrigo,
 

Lara rarara rarara … temos o mesmo horizonte

Já passaram tantos anos, desde que me fui embora
Somos um pouco ciganos, anda sempre alguém por fora

Instrumental

Sempre o mesmo casario, com a sina nas cozinhas:
Aceitar o desafio,

Lara rarara rarara … feito pelas andorinhas

Por aquela ribeirinha, houve um homem que partiu
Ainda lá está a pedrinha,

Lara rarara rarara … donde ele se despediuão

Instrumental

"Ó águia que vais tão alto", vem de longe este cantar
O "ponto" e depois o "alto",

Lara rarara rarara … tenho aqui o meu lugar

Quando vejo aquela porta, e o menino lá sentado
Qualquer coisa me conforta,

Lara rarara rarara … que não vejo em nenhum lado

Refrão 2X

Compositores: João Manuel Gil Lopes / João Monge

Cifras por Acosta

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Pica do 7

Pica do 7

Intro

De manhã cedinho eu salto do ninho

E vou prá paragem,

De bandolete à espera do 7 mas não pela viagem.

Eu bem que não queria

Mas um certo dia eu vi-o passar

E o meu peito séptico, por um pica de elétrico

Voltou a sonhar

 

A cada repique, que soa do clique

Daquele alicate

Num modo frenético, o peito séptico toca a rebate

Se o trem descarrila o povo refila

E eu fico num sino

Pois um mero trajeto no meu caso concreto

É já o destino

Ninguém acredita no estado em que fica

 O meu coração

Quando o 7 me apanha

Até acho que a senha me salta da mão

Pois na carreira desta vida vã

Mais nada me dá a pica que o pica do sete me dá

Que triste fadário e que itinerário tão infeliz

Cruzar meu horário

Com o dum funcionário de um trem da carris

Se eu lhe perguntasse

Se tem livre passe pró peito de alguém

Vá-se lá saber

Talvez eu lhe oblitere o peito também

Refrão

Instrumental

Refrão

Mais nada me dá a pica que o pica do sete me dá 

Compositores: Letra e música de Miguel Araújo

Cifras por Acosta

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Para os braços da minha Mãe

Para os braços da minha Mãe

Intro

Cheguei ao fundo da estrada
Duas léguas de nada
Não sei que força me mantém


É tão cinzenta a Alemanha
E a saudade tamanha
E o verão nunca mais vem

Quero ir para casa
Embarcar num golpe de asa
Pisar a terra em brasa, que a noite já aí vem
Quero voltar para os braços da minha mãe
Quero voltar Para os braços da minha mãe

Trouxe um pouco de terra
Cheira a pinheiro e a serra
Voam pombas no beiral


Fiz vinte anos no chão
Na noite de Amsterdão
Comprei amor pelo jornal

Refrão

Vim em passo de bala
Um diploma na mala
Deixei o meu amor pra trás


Faz tanto frio em Paris
Sou já memória e raiz
Ninguém sai donde tem paz

Refrão

Compositores: Pedro Abrunhosa

Cifras por Acosta

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Não há dinheiro

Não há dinheiro

Intro

Esta vida é como vês, é sempre a ver se chega o fim do mês

Mas, por muito que eu não queira, acaba sempre da mesma maneira

 

Falta isto, falta aquilo! Eu não sei o que é que falta primeiro

Se é o dinheiro que falta, ou a falta que faz o dinheiro

 

A jorna não dá pra nada e a gente sempre a dizer que tem de dar

Já passaram mais uns dias e o dinheiro está outra vez a acabar

 

Não há dinheiro, não há dinheiro,

Andamos nesta conversa o ano inteiro

Não há dinheiro, não há dinheiro,

E cada um que se amanhe, não há dinheiro

Instrumental

 Eu queria falar contigo, mas nem sei como é que te hei-de dizer

Eu fui teu amigo, não se já me tás a perceber (já cá faltava)

É que a coisa tá difícil, eu até tenho vergonha de te contar (atão)

Acabou-se-me o dinheiro, nem sequer aos músicos eu vou pagar

 

Deixa lá, não penses nisso! Não ter dinheiro não é defeito nenhum

Não fiques envergonhado,

Que eu também ando a ver se alguém me empresta algum

Refrão

Instrumental 

Não há dinheiro, não há dinheiro,

Andamos nesta conversa o ano inteiro

Não há dinheiro, não há dinheiro,

È, cada um que se amanhe, não há dinheiro

 

Não há dinheiro, não há dinheiro,

Andamos nesta conversa o ano inteiro

Não há dinheiro, não há dinheiro,

É, cada um que se amanhe, não há dinheiro

É, cada um que se amanhe, não há dinheiro

É, cada um que se amanhe, não há dinheiro

Compositores: Letra e música, Sebastião Antunes

Cifras por Acosta

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Encosta a tua cabecinha

                                                  


                         Encosta a tua cabecinha


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Cabecinha no ombro

Cabecinha no ombro

Cabecinha no ombro

Intro

Encosta a tua cabecinha no meu ombro e chora
E conta logo tua mágoa toda para mim
Quem chora no meu ombro eu juro qui não vai embora
Qui não vai embora, qui não vai embora


Encosta a tua cabecinha no meu ombro e chora
E conta logo tua mágoa toda para mim
Quem chora no meu ombro eu juro qui não vai embora
Qui não vai embora, qui não vai embora

Amor, eu quero teu carinho
Porquê eu vivo tão sozinho
Não sei se a saudade fica ou se ela vai embora
Se ela vai embora, porquê gosta de mim

Instrumental     

Encosta a tua cabe cinha no meu ombro e chora
E conta logo tua mágoa toda para mim
Quem chora no meu ombro eu juro qui não vai embora
Qui não vai embora, qui não vai embora

 

Encosta a tua cabecinha no meu ombro e chora
E conta logo tua mágoa toda para mim

Quem chora no meu ombro eu juro qui não vai embora
Qui não vai embora, porquê gosta de mim

 

Amor, eu quero teu carinho
Porquê, ai, vivo tão sozinho

Não sei se a saudade fica ou se ela vai embora
Se ela vai embora, se ela vai
embora

Não sei se a saudade fica ou se ela vai embora

Se ela vai embora, se ela vai embora

 Não sei se a saudade fica ou se ela vai embora

Se ela vai embora, porquê gosta de mim

Instrumental

Composição: Paulo Borges

Cifras por Acosta

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sábado, 11 de abril de 2020

O teu nome

O teu nome

Intro

Só para afastar esta tristeza
Para iluminar meu coração
Falta-me bem mais, tenho a certeza
Do que este piano e uma canção

Falta-me soltar na noite acesa
O nome que no peito me sufoca
E queima a minha boca

Falta-me soltá-lo aos quatro ventos
Para depois segui-lo por onde for
Ou então dizê-lo assim baixinho
Embalando com carinho, o teu
nome, meu amor 

Instrumental

Porque todo ele é poesia
Corre-me pelo peito como um rio
Devolve aos meus olhos a alegria
Deixa no meu corpo um arrepio


Porque todo ele é melodia
Porque todo ele é perfeição, é na luz, escuridão

Falta-me dizê-lo lentamente
Falta soletrá-lo devagar
Ou então bebê-lo como um vinho
Que dá força
p'ro caminho, quando a força faltar

Refrão      

Instrumental

Porque todo ele é melodia
Porque todo ele é perfeição
é na luz, escuridão

Refrão

Instrumental

Voz. Miguel Gameiro / Mariza

Cifras Acosta

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Sodade

                                                             Sodade Intro Quém mostráb éss caminho longe Quém mostráb éss caminho long...